Caso a cáfila fosse de 37 camelos, a partilha se mostraria na aparência impossível, uma vez que as frações não foram alteradas e a soma permanecia inferior à unidade. O primogênito faria jus a 18 1/2 camelos, o do meio a 12 1/3 e ao caçula caberia 4 1/9. Desta vez o Homem que Calculava não necessitaria de adicionar mais um camelo. Ao contrário, ele perguntaria ao primogênito se este lhe pagaria um camelo, da sua parte, pelo trabalho de fazer uma partilha satisfatória. Dada a concordância do primogênito, o Homem que Calculava começaria por retirar um camelo do lote a guisa de pagamento. Em seguida separaria os camelos em três lotes, um com 18 camelos, outro com 12 e o terceiro com 4, ocorrendo uma sobra de 2 camelos. Então entregaria 18 camelos ao primeiro lembrando-o de que o camelo separado integrava sua parte, que somava assim 19 camelos; ao filho do meio, daria 12 camelos e mais 1 da sobra, perfazendo 13 animais; restando para o caçula o último lote com 4 camelos e mais 1 da sobra, no total de 5. A partilha fora feita dentro do estabelecido pelo falecido pai e era satisfatória para todos, inclusive para o primogênito que arcara com o preço, justo, do Homem que Calculava.
Não sei se Malba Tahan, em seu túmulo, acataria a solução deste aprendiz de matemática. Mas não poderia alegar falta de engenhosidade. Com um detalhe, o primogênito cede um de seus camelos ao Homem que Calculava em pagamento e gratidão pela feliz partilha da herança do venerado e já saudoso pai.
“Para esperto, esperto e meio...”
Clarooooooo que Malba Tahan acataria a solução que encontrou, sogrinho. E alegar falta de engenhosidade, JAMAIS!!! Nem mesmo ele chegaria a esta conclusão, ou seja, só por causa disso ele continua se revirando no túmulo..rsrsrsr...Beijocas saudosas!!!
ResponderExcluirqui bom! querida Sil, q ce gostou de minha solução. ele veio em atenção a seu interessante questionamento. brigadão e bijk do sogrinho.
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