sábado, 17 de março de 2012

O ENTERRO DE ALEXANDRE, O GRANDE, DA MACEDÔNIA


ALEXANDRE III, DA MACEDÔNIA, conhecido também por ALEXANDRE MAGNO ou ALEXANDRE, o GRANDE, nascido em 356 a.C., em PELA ou VERGINA, a 20 de julho, aos vinte anos de idade sucedeu a seu pai, FELIPE II, que fora assassinado, e, em apenas treze anos, entre 336 e 323 a.C., um curtíssimo período, construiu o maior e o mais rico império que a humanidade havia visto até então.

Os limites abrangiam desde os Balcãs até a Índia e incluia o Egito e a Báctria, mais ou menos onde hoje fica o Afeganistão. Este notável êxito, não se soube de que houvesse perdido uma batalha sequer, pode e deve ser atribuído ao fato de ser um general de extraordinária habilidade e sagacidade, talvez o melhor de sua época, ou de todas elas.

Na juventude, o mais célebre conquistador que o mundo antigo havia visto, foi discípulo de ARISTÓTELES, seu preceptor. Morreu na Babilônia, a 10 de Junho, às véperas de completar os 33 anos de idade, quase a mesma com que o HOMEM DE NAZARÉ, de nome JESUS, depois chamado o CRISTO foi morto na cruz mais de trezentos anos após.

Pois bem. Foi este homem que manifestou aos generais de seu fabuloso exército três desejos para serem cumpridos quando de seu enterro. Um dos generais, assombrado com o teor deles, pediu-lhe que desse a razão dos mesmos. Aí, a seguir, os três desejos e os respectivos porquês deles.


OS TRES ÚLTIMOS DESEJOS E A RAZÃO DE SER DELES.

1° Que o ataúde fosse levado aos ombros e transportado pelos melhores médicos do reino.
Para que os mais eminentes médicos percebam que perante a morte não gozam do poder de curar.
 
2° Que os tesouros que havia conquistado, prata, ouro, pedras preciosas, fossem espalhados pelo caminho até a tumba.
Para que todos possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem.

3° Que as mãos ficassem balançando no ar, fora do ataúde, e à vista de todos.
Para que as pessoas possam ver que viemos com as mãos vazias e com as mãos vazias partimos.


Alexandre, o Grande, da Macedônia, se revelou, ao enfrentar o último rito de passagem de sua curta vida, a morte, não apenas um excelente e sagaz general mas um sábio consciente da imperfeição e precariedade da vida do ser humano, habitante de Gaia, a Mãe Terra, o Planeta Azul de Gagarin.

Um comentário:

  1. Essa é a mais pura realidade. Pena que poucos reconheçam essa verdade.

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