segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

É NATAL! HOSANAS AO SENHOR!

O blogdoguima quebra o recesso para um post de celebração do Natal.
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A celebração do Natal, no mundo cada vez mais conturbado e louco de hoje, foi adulterada em profundidade pela crueldade, desumanidade e perversidade do sistema sob cujo guante vivemos, vivemos? ou, com mais propriedade, sobrevivemos: o capitalismo. A festa singela, afetiva e bem pessoal, foi aos poucos! sendo convertida, subvertida com brutalidade,  em uma esbórnia de comilanças, bebedeiras e hipócritas trocas de presente, de consumismo desbragado e insensato, em que o maior ausente é a figura do nascituro aniversariante, o menino Jesus, e a presença do Amor,  que ele encarna. Mas não há porque desesperar. A força da evocação da tradição cristã, velhíssima de mais de dois mil anos, dos festejos do Natal, se manifesta no clima de festa que desabrocha nos rostos das pessoas de todas as classes sociais e origens; de mulheres e homens, com trabalho ou sem ganhapão; de crianças, adolescentes e jovens imberbes, drogados,  abandonados, ou não; de adultos recém chegados ao estágio e dos na plenitude da maturidade; enfim, de idosas e idosos com saúde e sem ela. É que as festas de Natal estão próximas e o Ano Novo se apressa em chegar, alimentando esperanças de melhora na qualidade de vida, para uns, e também de aumento inda maior na boa vida desfrutada, por outros poucos. 
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Urge retomar a velha e bem acolhida tradição de nossos antepassados com cerca de cem anos, para sepultar de uma vez por todas o Consumismo Tresloucado, a Globalização Predadora Irresponsável, o Amor Líquido Descartável, enfim,  o Deus Mercado, o Deus Capital, são a mesma coisa. “Não se pode servir ao mesmo tempo a dois Senhores: a Deus e ao Dinheiro”, diria mais tarde o que na Gruta de Bélem acabara de nascer. Para isto é preciso que a celebração do Natal, no mundo conturbado e insano de nossos dias, seja sóbria e profunda. Não pode nem deve limitar-se aos costumeiros “comes e bebes” e “troca de presentes”, mas em festejar  com intensidade o Amor que o Homem de Nazaré, de nome Jesus, depois chamado o Cristo, nos ensinou: "amai-vos uns aos outros como eu vos amei” e “amai ao próximo como a ti mesmo”. Com este pensamento na mente e o coração túrgido de carinho e ternura, Alzira e Guimarães desejam que todos, junto aos entes queridos, gozem um Natal feliz, grávido de amor, alegria e paz. E que o Ano Novo de 2011 nos traga muita saúde, felicidade plena, alegria e realização. Que os anjos digam amém e Deus nos ilumine, proteja e guarde.


AMEMOS!


BOAS FESTAS! * FELIZ NATAL! * DITOSO ANO NOVO!
      

ADEUS "ANCIÃO" 2010!  ***  BENVINDO "BEBÊ" 2011! 
              

domingo, 28 de novembro de 2010

AVISO AOS NAVEGANTES

 O blogdoguima comunica a seguidores e visitantes que está em recesso até abril de 2011.
A volta à atividade será informada a todos via e-mail.
Agradecemos a participação de todos os que postaram comentários até agora e a atenção que nos foi dada, fonte de estímulo para a publicação de novas postagens.
Até breve. Guima.
 

terça-feira, 19 de outubro de 2010

DILEMA DO DIA 31


No dia 31 de outubro, o Brasil, as brasileiras e os brasileiros, se defrontam com sério dilema: em quem votar para presidente da república. Há quatro anos, em 2006, ocorreu idêntica situação. A diferença está em que, naquela época, os candidatos que se defrontavam eram Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin. Hoje os nomes são Dilma Roussef e José Serra. No mais, coisa alguma mudou. Então, escrevi algumas palavras que cabem como uma luva nas circunstâncias atuais e que, por esta razão, transcrevo a seguir alguns trechos importantes.
“O país está numa encruzilhada e nós, eleitorado, estamos vivendo um momento crucial na história do nosso Brasil. Há quatro anos, em 2002, Lula obteve uma expressiva vitória contra Serra e se elegeu presidente da república com os votos dos que não se deixaram atemorizar e votaram “sem medo de ser feliz”. É claro que com seu governo, tão distante das esperanças dos eleitores, Lula frustrou a expectativa dos milhões que apostaram na mudança. E ainda há a questão da corrupção, que “enlameou” parte substancial de seus auxiliares diretos, ministros inclusive, e companheiros mais próximos, a agravar o desencanto e a indignação de todos os que nele confiaram. 
Mas, o que está em jogo neste segundo turno é muito mais sério, muito mais grave, muito mais profundo: o que está em jogo, mesmo, é se o Brasil vai conseguir manter no timão do governo central do país, um cidadão que veio do “time dos de baixo”, do time daqueles que passam fome, vegetam na miséria, (sobre)vivem numa pobreza acintosa, são dominados, explorados e oprimidos, estão na marginalização ou excluídos do avanço tecnológico e do progresso, ou se o eleitorado vai devolvê-lo aos “donos do poder”, que não perderam o poder em momento algum, apenas deixaram escorregar de suas mãos as rédeas do governo federal.
Esta não é a hora, não é o momento, de se apurar quem é mais corrupto ou mais incompetente, quem é de direita, de centro ou de esquerda. A hora, o momento, é de definir quem é mais nocivo para o país. A hora, o momento, é de garantir o pouco de mudança que ocorreu, nestes quase quatro anos, que inverteu a pauta da mídia grande, que se voltou para os interesses do povo, e jogou para escanteio a que vigia no governo anterior do vaidoso viperino FHC e nos que o antecederam, que privilegiava os interesses do grande capital.
É a hora, o momento: [1] de garantir a continuidade da política externa independente que se instaurou de 2003 pra cá: de estreitamento dos laços de solidariedade Sul-Sul, de independência e soberania ante os poderosos do mundo, no embate díspar Norte-Sul, de fraternidade e cooperação com os coirmãos da América Latina, em particular da América do Sul;
[2] de manter e ampliar o viés das políticas sociais, o Fome Zero com o Bolsa-Família à frente, voltadas para o atendimento das necessidades e carências da população sofrida do país, que constituem sua esmagadora maioria, com inclusão social, criação de empregos, distribuição de renda e da riqueza, melhoria substancial nas políticas públicas de educação, saúde e segurança, entre outras tão importantes quanto estas;
[3] de evitar que a política deletéria das privatizações volte a atingir o país, com a venda ao setor privado, nacional e internacional, e a preço de banana, do que ainda resta do patrimônio empresarial construído com o esforço inaudito do povo; e,
[4] por último, mas não menos importante, de impedir que a classe dominante, os banqueiros, os grandes industriais, os altos negociantes e os latifundiários do agronegócio, representados pelos políticos que se prestam a servir-lhes de testas de ferro, voltem a pôr as mãos exploradoras e opressoras no comando do governo central do país.
Encareço a todas e a todos que reflitam bastante sobre qual futuro desejam e querem para si próprios, para seus filhos, parentes e amigos, enfim para as brasileiras e os brasileiros deste Brasil tão rico em potencial e tão pobre e explorado na pungente realidade”.
A acrescentar, apenas, que o dilema não está em se votar em Dilma ou em Serra, nem em votar no PT/PMDB ou no PSDB/DEM. O crucial dilema do dia 31 é que está em jogo a opção entre dois projetos distintos em ação: ou o Brasil prossegue no caminho em que a eleição de Lula em 2002 o pôs, ou retrocede e volta a cair nos braços dos que o dominaram, e ainda dominam, há mais de 500 anos. Um, é o projeto neoliberal, que tenta dissimular aos olhos de todos o caráter em alto grau depredador do processo de acumulação capitalista, concentrador de renda, que acarreta o aumento vertiginoso das injustiças, da exclusão e da fome; o outro, é o de uma democracia social e popular mitigada, cuja base social é o povo organizado e todos aqueles que pela vida afora se empenharam pela construção de outro Brasil, livre, humano, igualitário e solidário. É com este dilema que eleitoras e eleitores vão se defrontar. Não é uma escolha entre duas pessoas, Serra ou Dilma, mas entre dois projetos de Brasil: o da manutenção das desigualdades, do status quo, e o a favor da igualdade, da distribuição da renda e da riqueza, da eliminação da fome e da miséria. É este enigmático dilema, crucial para o Brasil, que o eleitorado vai precisar decifrar, com o voto nas urnas, no dia 31 de outubro de 2010.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CONSELHOS DE PARANINFO E PATRONO

Em 1982, a turma de engenheiros químicos industriais, graduandos pela Escola Politécnica da Ufba, escolheu como paraninfo o Sindicato de Engenheiros da Bahia  - SENGE/BA. A entidade, intramuros, decidiu dividir a oração do paraninfo em duas partes: a primeira, na palavra do engenheiro José Olívio Miranda Oliveira, Presidente do Sindicato, mostraria aos novos engenheiros a vital importância da participação na vida sindical; a segunda, enfatizando a necessidade imperiosa da atuação dos formandos, como cidadãos, na vida da comunidade em que estão inseridos, seria exposta pelo engenheiro Sérgio Vladimiro Guimarães, Diretor do Sindicato e Patrono, pai do neo-engenheiro Paulo Ignácio Guimarães que era, e sou. É esta segunda parte que vai ser transcrita.

               “Na dupla condição de sindicalista e patrono, e mais nesta última que naquela, cabe-me neste instante, dando continuidade a esta fala, a duas vozes, do Sindicato dos Engenheiros, iniciada por José Olívio, dizer algumas palavras que possam traduzir, aqui e agora, o sentido da responsabilidade do homem ante a vida e o compromisso que essa consciência encerra para todos nós e para cada um em particular.
               E vou buscar inspiração na poesia autenticamente brasileira para dizer a vocês, jovens formandos, queridos protegidos, que

“a vida é luta renhida,
viver é lutar,
a vida é combate,
que aos fracos abate
e aos fortes e bravos
só pode exaltar”.

               Sim, é mister que se realce este aspecto sadio da luta que integra a vida, porque vivemos um momento crucial na história da humanidade, neste duplo fim de século e de milênio, que repercute em nosso país e, por que não?, nos atinge diretamente nesta noite de festa e de alegria, em que vocês e nós, formandos, patronos, paraninfos, homenageados, parentes, amigos e convidados, celebramos o encerramento de uma etapa de vida de vocês, com a conquista de mais uma vitória: a láurea de engenheiro químico.
               Em todos os quadrantes de nosso planeta, os povos lutam arduamente pela sua sobrevivência, consubstanciada no reconhecimento e no respeito aos direitos inalienáveis do homem: o direito à vida, à saúde, educação, moradia, trabalho, repouso, lazer; o direito à liberdade, de opinião, expressão, organização, locomoção, residência, consciência, religião; e o direito à segurança pessoal, ao reconhecimento de sua dignidade de pessoa humana, de igualdade perante a lei, à presunção de sua inocência face a qualquer acusação, de não ser arbitrariamente preso, detido, exilado; de não ser submetido à tortura, tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
               Em nosso Brasil, não menos decisivo para realização de seu destino, é o instante que transcorre: neste ano eleitoral, cansado de ser espoliado, enganado e manipulado, seu povo se posiciona em busca de fazer valer as liberdades democráticas porque tanto tem lutado, como via pacífica e legítima para derrubar o sistema de governo autoritário que há mais de 17 anos vem ininterruptamente nos oprimindo, impedindo a manifestação consequente e fecunda das forças sociais.
               Também nesta noite festiva, vocês, caros colegas, no limiar de uma nova vida, se deparam com a mesma encruzilhada, que comporta um difícil dilema: ou compactuar, ativamente ou por omissão, com as forças da opressão para garantir o trabalho, ou formar ao lado do povo em sua luta pela democracia e vir engrossar o numeroso contingente dos desempregados.
               Válido é, pois, repetir o poeta: “Viver é lutar”. E a luta se trava, basicamente, em que pesem as diferentes formas e nuances que assume aqui e ali, contra a opressão, a violência institucionalizada e o obscurantismo. O combate é um só: contra os privilégios, as discriminações, os preconceitos, as injustiças. O campo onde ele se desenrola é único também: o dos direitos humanos e das liberdades democráticas. Mas nós, profissionais da engenharia de todas as modalidades e matizes, temos batalhas a enfrentar em três palcos distintos: no campo dos interesses específicos da categoria, no campo das atividades sindicais e no campo da participação na sociedade.
               No primeiro, no campo dos interesses específicos da categoria, destacam-se as seguintes lutas: atualização, aperfeiçoamento e fiscalização da legislação que rege o exercício da profissão; melhoria no ensino da engenharia, em face da realidade social; garantia da admissão no emprego e do exercício da profissão, independentemente de sexo, raça, religião, convicções político-ideológicas; realização de eleições diretas para o sistema CREA-CONFEA; estabilidade no emprego; reajuste salarial periódico, para reposição e manutenção do poder aquisitivo da categoria.
               No campo das atividades sindicais: criação de formas decisórias no processo diretivo do sindicato, de modo a ampliar ao máximo a participação da categoria na gestão da entidade; realização de um trabalho permanente de sindicalização, inclusive desde a universidade; consolidação da Federação Nacional dos Engenheiros como entidade nacional representativa da categoria; apoio político e solidariedade às lutas sindicais justas empreendidas pelos sindicatos na defesa dos trabalhadores em geral; liberdade e autonomia sindicais.
               No campo da participação na sociedade: estabelecimento de uma política científica e tecnológica voltada para os interesses do povo; canalização de maiores recursos para os setores básicos que atendam às necessidades da maioria da população, ou seja, para saneamento, habitação, transporte, nutrição; melhoria da qualidade de vida e garantia do equilíbrio ecológico; defesa da Amazônia; fim dos desníveis econômicos e sociais, resultantes do modelo econômico vigente; união das classes trabalhadoras; extinção da lei de segurança nacional e demais atos e leis de exceção.
               Todas essas lutas integram o programa básico de trabalho da atual diretoria de nosso sindicato, mas sua realização completa depende da participação decidida de todos: de cada um de vocês, de cada um de nós. A participação é fundamental, é decisiva.
               Nesta hora de emoção para todos, e de dupla emoção para mim, que falo em nome do Sindicato dos Engenheiros e no dos patronos, pai de Paulo Ignácio que sou, quero afirmar que só com a participação de todos, na união dos esforços dos homens de boa vontade e de formação democrática, é que construiremos a sociedade igualitária, justa e fraterna, sem opressores e oprimidos, exploradores e explorados, que todos almejamos.
               Homem de fé e, por isto mesmo, homem de esperança, não poderia concluir estas palavras, momento em que abraço cada um de vocês pessoalmente, sem dizer de minha inabalável convicção no advento de um mundo melhor, onde impere a justiça e reine a paz, e que será fruto do amor, porque sem amor não há justiça e sem justiça não pode haver paz.   
               Parabéns para todos vocês e felicidades!”

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O PRINCÍPIO DE TUDO


Sobre o Princípio de tudo, à luz do que diz Moisés, no Antigo Testamento, e do que diz João, no Novo Testamento, apresento um texto mais condizente com o conhecimento de nossos dias e, surpreendente, bem próximo de João e distante de Moisés. 



O PRINCÍPIO DE TUDO:
Versão de Guimarães S. V.

   1 No princípio havia O Sem Nome, Aquele Que Não Se Pode Conhecer, e nele não havia começo nem fim.
   2 Então, nele, dele e por ele foram criados o céu e a terra, e a luz resplandecia sobre as trevas, e a Força Criadora pairava sobre as águas.



GÊNESIS: A criação dos céus e da terra e de tudo o que neles há

Primeiro livro de Moisés Cap. 1, vers. 1-2

                                                                                                        
   1 No princípio criou Deus os céus e a terra,
   2 A terra, porém, era sem forma e vazia;
      havia trevas sobre a face do abismo, e o
      Espírito de Deus pairava por sobre as águas.


O EVANGELHO:Segundo João Cap.1, vers. 1-5


  1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
  2 Ele estava no princípio com Deus.
  3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele,
     e sem ele nada do que foi feito se fez.
  4 A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens.
  5 A luz resplandece nas trevas, e as trevas
     não prevaleceram contra ela.
- - - - - - - - - - - - - - -
In: Bíblia Sagrada  tradução Pe. Antonio Pereira de Figueiredo Adaptação para o linguajar de nossos dias
     Ed. Tempo/Maltese 1962 (?!)
 



quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O VOTO NULO

O dia 3 de outubro se aproxima com celeridade. Faltam pouco menos de quarenta dias para que a cidadã e o cidadão enfrentem as urnas para decidir sobre os destinos do país. É hora, então, de falar do voto nulo.

O voto nulo é uma questão de cultura. É consequência direta das circunstâncias políticas, econômicas e socioculturais em que o eleitorado está imerso. Por que as pessoas no Brasil votam nulo?

As razões e motivos são:
  1. a maioria porque nenhum candidato presta;
  2. muitas porque os candidatos são quase todos ladrões e muitos que não o são passam a ser, seduzidos pelas benesses do poder;
  3. outras porque é bom instrumento de negação do processo eleitoral, dessa bagunça generalizada;
  4. outras tantas porque não reconhecem o voto e a democracia representativa como formas legítimas de se fazer política;
  5. algumas porque acreditam nessa manifestação contra o sistema em geral, contra o próprio estado, caso dos anarquistas, contra a democracia, sim, nem todo mundo a acha linda, contra a lógica eleitoral;
  6. algumas outras porque não reconhecem a democracia representativa, o voto obrigatório, e defendem uma democracia participativa, direta.
E deve haver outras e outros. Mas estão equivocados, porque o voto nulo não é instrumento adequado para resolver todas as questões postas, que reconheço legítimas. Só a construção de outro mundo possível, e desejável, pode dar solução a todas elas. Isto requer a união de todos os que pensam diferente dos que defendem o capitalismo, um sistema cruel, desumano e perverso de organização econômica, política, social e cultural.

A posição do autor sobre o voto nulo é bem clara. E se adequa às circunstâncias em que se está submerso no país. Circunstâncias em que se vive e até se respira. O voto nulo é omissão. E omissão é o maior pecado porque é o pecado contra a esperança. Para as eleições de 2008, que ocorreram dois anos atrás, o autor escreveu o texto "alerta e chamamento ao eleitorado", em que expõe com clareza seu pensamento. Vamos a ele.

Alerta e chamamento ao eleitorado.

As eleições, ainda que paroquiais, se aproximam com celeridade. Dentro de uns quinze dias, mais uma vez o povo é chamado para, pelo poder do voto, exercer a cidadania. O voto é um direito e um dever, num mesmo passo. Uma ação afirmativa.

Uma questão se antepõe: em quem votar?

Em princípio, o voto deve ser dado ao candidato que se considera irá conduzir bem a coisa pública, os destinos da cidade, do município. Na prática, se vota no bom candidato e, se há mais de um bom, no melhor. Mas, e se todos os candidatos são ruins? Aí a coisa se complica.

O voto nulo ou o voto em branco não são soluções. Tampouco a abstenção. O voto nulo é o "voto de Pilatos, o de "lavar as mãos". É abdicar, abrir mão do direito e do dever de decidir. É transferir para outros a decisão sobre os destinos da cidade, do município. Votar nulo é ficar "em cima do muro". Com um agravante: ao contrário daqueles que ficam em cima do muro para tirar partido, pular para o lado vitorioso, quem vota nulo não tem "lado vitorioso" pra onde pular. O voto em branco pode significar um voto de protesto, mas não leva a nenhuma solução concreta, já que os votos em branco não pesam, não contam.

Que fazer, então? Se abster? Também não é boa saida. E se assemelha ao voto nulo. Também ocorre a abdicação do direito e do dever de decidir. O que resta é votar no menos ruim, no menos pior. No candidato ruim que, em nossa avaliação, irá ser menos nocivo à comunidade, aos destinos da cidade e do município. Naquele candidato ruim que irá causar menos dano a todos, que irá ser menos pernicioso. É uma solução intragável, intolerável, mas heroica. Não há outra solução válida e efetiva para o exercício da cidadania consciente.

Arnold Toinbee, extraordinário historiador inglês, disse que "O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é serem governados pelos que se interessam". Digo, parodiando, que "O maior castigo para aqueles que não votam é serem governados por alguem eleito pelos que votam".

Exerça seu direito e cumpra seu dever de pôr em ação sua cidadania. Vote no menos pior que, nas circunstâncias, é votar no melhor. Pelo amor ao Município, ao Estado e ao País, NÃO VOTE NULO!

A abstenção, o voto nulo ou o voto em branco não levam a coisa alguma.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

DITADURA DO PROLETARIADO E DITADURA DA BURGUESIA



A construção do comunismo, foi dito, é um processo que contempla três etapas bem distintas: assalto ao poder, com tomada e manutenção dele; a implantação do socialismo; e a edificação da comunidade comunista. A maturação deste processo é longa, com alcance de dois séculos ou mais.
O primeiro estágio, batizado com candura por Lênin de “ditadura do proletariado”, pretende substituir o regime então vigente, de opressão e dominação das camadas desvalidas da sociedade, por um novo, no âmbito do ideário socialistacomunista, em que os direitos inalienáveis do povo serão respeitados, e os interesses comunitários e coletivos sobrepujarão os interesses privados e individuais. Nesta etapa, a figura do Estado ainda persiste, mas com caráter em oposição diametral ao anterior destituído. O período pode perdurar menos de um século.
Na implantação do socialismo, segundo estágio, o Estado proletário ainda prossegue, sob um regime de governo constituido por uma democracia popular participativa ao reverso da pseudodemocracia representativa do capitalismo. O lema que preside esta etapa é “retirar de cada um de acordo com sua capacidade e dar a cada um de acordo com sua necessidade”. O socialismo é, para Marx, a real fase de transição do capitalismo para o comunismo. A maturação desta fase pode durar até um século.
Enfim, chega-se ao último estágio, o comunismo, melhor dizer, a comunidade comunista, em que a figura da instituição Estado foi, ao fim e ao cabo, abolida, banida da face da terra.
A caminhada para o comunismo envolve um longo e delicado processo educativo de transformação porque se trata de uma conversão, uma mudança profunda e integral de mentalidade, de paradigmas, de relacionamentos e comportamentos interpessoal e intrassocial. O estágio inicial, em que se instalará o governo batizado de ditadura do proletariado, é por definição um período turbulento, com perda de vidas, derramamento de sangue e cerceamento da liberdade política. E por que isso?
É fácil de explicar e de entender se a mente é aberta. Começa que é resultante de uma mudança violenta, o assalto ao poder, no status quo da vida das pessoas e do país. As normas e leis vigentes são abolidas, substituídas por outras bem diferentes, e até antagônicas, que são impostas pelo novo regime. O novo poder vitorioso, conquistado por uma minoria atuante, estará “cercado” pela maioria quase esmagadora dos vencidos, não apenas internos mas pelos aliados externos. Não poderá dar “colher de chá” a pessoas ou grupos dissidentes. A nova ordem, política, econômica, social e cultural, precisará ser imposta a ferro e fogo, ao menos nos primeiros dez/trinta anos de sua consolidação. É necessário aguardar que as novas gerações cresçam e amadureçam, enquanto as velhas se extinguem, para que, passo a passo, os controles políticos se abrandem e o novo modo de viver socialista se estabeleça. E é aí que “mora” a fragilidade do processo.
O exemplo da revolução francesa, 1789-1799, é claro e elucidativo. Após a Queda da Bastilha, seguiu-se um período em que o terror campeou e atingiu adversários da aristocracia reinante e, em 1794, os próprios líderes revolucionários foram caindo um a um debaixo da aguçada lâmina da guilhotina. A começar pelos girondinos de Brissot, seguidos pelos jacobinos Camilo Desmoulins, o maior amigo de Robespierre, e Danton, o grande tribuno, entre outros, para afinal chegar a vez de Saint-Just, Fouquier-Tinville e o famoso Robespierre, “o Incorruptível”. Este disse, com propriedade: “O princípio de um governo democrático é a virtude; mas o seu meio, enquanto se estabelece, é o terror!” Ações que ocorreram em nome da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, da mesma forma que tantos crimes se cometeram, e ainda hoje são cometidos, em nome da Democracia, de Deus e do Amor. Alguém disse: “Quando se chegou ao poder pela violência, que outro meio de manter-se nele, contra as competições rivais, senão reinando pelo terror?” É a lição da História.
Cento e cinquenta anos depois, no século XX, inspiradas no mesmo ideário, irromperam a revolução russossoviética comandada por Lenin, 1917; a grande marcha chinesa, guiada por Mao Tsé-tung, 1949; e a revolução cubana liderada por Fidel Castro, 1959. Das três só a última perdura.  A primeira pereceu em 1989, quando Gorbatchev tentou fazer a passagem para o socialismo com a Glasnost, transparência, e a Perestroika, reconstrução. A URSS, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, ruiu e, na prática, as repúblicas caíram nos braços do capitalismo. Já a revolução maoísta sofreu mal maior: transformou-se num capitalismo de Estado. A revolução cubana é a única que permanece, com possibilidade de fazer a passagem para o socialismo, a depender de dois fatores: de como se dará a substituição dos Castros, Fidel e Raul, no poder; e de a democracia líder do mundo, os EUA, permitir.
O porquê do nome “ditadura do proletariado” é simples e de meridiana clareza. Lenin e seus seguidores consideraram que as democracias ocidentais não eram bem democráticas: eram uma “ditadura da burguesia”. O que é válido até nossos dias. As pseudodemocracias do mundo mais não são que ditaduras das respectivas classes dominantes, “os donos do poder”, no dizer do decantado Raimundo Faoro. Então, com toda candura, os revolucionários de 1917 chamaram a sua democracia de “ditadura do proletariado”. O que deu “pano pra manga” e a direita deitou e rolou.
Falar mais sobre “ditadura do proletariado” e “ditadura da burguesia” pede um recuo na História para se entender os mitos e conhecer as origens da democracia e do capitalismo. É o que tentaremos fazer em próximo post, “Mito. Democracia. Capitalismo”.

terça-feira, 13 de julho de 2010

MÍDIA. POLÍTICA. ELEIÇÕES.


No capitalismo, sistema que subjuga o mundo ocidental e parcela majoritária da humanidade, a mídia, conjunto dos meios de comunicação de massa, e a política, somatório dos recursos e medidas para governar a nação e o país, mantêm um relacionamento muito estreito, de caráter umbilical. Pode-se mesmo avançar e dizer que vivem um vero conúbio. Isto porque, no Brasil e, creio, algures também, a parcela mais influente da mídia, que chamo de mídia GG, grande e gorda, constituida e controlada por quatro famílias, a Folha de São Paulo, o Estadão, o Globo e a Editora Abril/Veja, representação da vanguarda dos “donos do poder”, da classe dominante, pretendem dirigir a opinião pública, e o vêm conseguindo até hoje, na direção e sentido de seus inescrupulosos e poderosos interesses privados.
A afirmativa é de comprovação recente, cerca de tres/quatro meses atrás. Em seminário convocado a peso de ouro pelo Instituto Millenium, com participação de representantes das quatro famílias, e seus mais chegados e diletos corifeus, incluso o chistoso mor Arnaldo Jabor, a presidente da ANJ, também executiva da Folha, Maria Judith Brito, falando por todos e deixando cair a máscara da imparcialidade hipócrita até agora exibida, declarou que iriam assumir, a partir de então, a postura de oposição eleitoral ao governo Lula e a sua candidata presidencial Dilma, ante a falência, por incompetência, da coligação PSDB/DEM em se constituir como tal. E de fato o fizeram. Basta ver que a mídia GG vem se esforçando, com êxito até agora, para restringir as eleições presidenciais de 2010 a apenas tres candidaturas: a de Serra, que defendem, a de Dilma, que pretendem derrotar, e a de Marina, esta última para manter o eleitorado iludido quanto à isenção “política”, na aparência, de seu comportamento midiático.
Para felicidade geral, a mídia virtual, da Internet, por suas variadas modalidades, redes, sites, blogs, twitters, outros, ainda não foi submetida ao controle dos interesses do capital, e vem se constituindo em poderoso, livre e democrático meio de comunicação e informação. Um único exemplo basta: o candidato a presidente do PSOL, Plínio Sampaio, cujo companheiro a vice-presidente é o pedagogo baiano Hamilton Assis, liderança exponencial do Movimento Negro, está utilizando, com intensidade e sucesso, as modalidades twitter e rede para difundir sua candidatura e fazer chegar ao eleitorado as ideias e diretrizes programáticas de sua campanha, de cunho não só e apenas socialista, mas anticapitalista em sua principalidade. Coisa que lhe é negada, com violência, pela mídia GG. Neste sentido, as eleições brasileiras 2010 imitam, copiam mesmo, o padrão internacional das pseudodemocracias mais poderosas do mundo: EUA, Inglaterra, França, Alemanha e Japão.
A ser publicado no jornalzinho da Escola da Cidadania Dom Helder Câmara / 4ª convocatória e no blog http://escoladecidadaniajaguaquara.blogspot.com/.


FRACASSO NA COPA!

O autor do blog está macambúzio por obra de duplo fracasso: a eliminação inexplicável do Brasil nas quartas de final frente à Holanda por 2x1 e o “furo” substancial nos palpites da fase classificatória, com o resultado negativo de paises em que apostava, a começar pela hospedeira África do Sul, mais França, Camarões, Dinamarca, Nigéria e Itália. 

Há que se apontar algumas surpresas, a principal das quais, a chegada de Gana e Paraguai às semifinais e, claro, a disputa da final por Espanha e Holanda, mais por esta que por aquela. A classificação da Coreia do Sul, Eslováquia e Japão para as oitavas de final merece ser apontada. De um modo geral, as partidas foram renhidas, disputadas com vigor e intensidade desde as classificatórias, mas, salvo algumas poucas, o índice técnico foi decepcionante, com placares magros e ausência de um grande goleador. Os espanhóis Xavi e Iniesta foram, sem discussão, os grandes jogadores da Copa e o último fez jus ao título de melhor da Copa, dado porém ao goleador uruguaio Forlán, com merecimento. Vale destacar os desempenhos das seleções do Chile e do Uruguai, esta em particular, por haver vencido nas semifinais. Do ponto de vista do blog, as melhores seleções foram Espanha, Holanda, Alemanha, Uruguai, Gana, Paraguai e... apesar dos pesares, o Brasil. Menção honrosa para Costa do Marfim, mesmo eliminada nas classificatórias, em grupo “quase da morte”. 

Há uma questão “brasileira”, que requer uma explicação a ser dada, atravessada na garganta: o porquê do comportamento da seleção brasileira nas quartas de finais, com um primeiro tempo perto de primoroso e chance de “meter 3” na Holanda, quem sabe mais, e uma volta a campo apagada, desmotivada, até mesmo covarde, para o segundo tempo. Quem souber de alguma resposta plausível que dê. Agora, é esperar por 2014 e... seja o que Deus quiser!


sexta-feira, 4 de junho de 2010

O LUGAR DE JOSEFO EM "O MASSACRE DOS JUDEUS"

Confesso, aos seguidores e visitantes do blogdoguima, que me não foi possível relembrar o raciocínio que me levou a intuir os dois lugares em que Josefo deveria se pôr para escapar ao morticínio. O fato é que são a 16ª e a 31ª posições. O que  a memória conseguiu recuperar foi que estes dois lugares estavam ligados ao número 15, de forma indireta, claro. O máximo recordado foi que 41 é impar e não é múltiplo de três. Então, trinta e nove homens são sacrificados e dois se salvam, Mas, que dois? A divisão de 39 por 3 é igual a 13. O número seguinte é o 14,  cujo triplo, 42, está fora da roda. Após vem o 15, que será eliminado logo na primeira rodada. O próximo será o 16 e é o primeiro que se salvará. O outro só poder ser o 31. "Desculpem a nossa falha".

Agora, Josefo logo percebeu que 41 é um número primo e indivisível por 3. Fazendo as contas, viu que os sacrificados pelo sistema adotado seriam em número de 39 e que, portanto, dois deles se salvariam, 41-39=2. Chefe do exército derrotado e governador da Galileia, Josefo era talvez o mais atilado do grupo e de alguma maneira intuiu os números em que deveria se posicionar: o 16 e o 31.

Malba Tahan não diz se Josefo se salvou... 

A seguir, vamos à demonstração, empírica, da solução.
[1° passo] Morrem 13: os múltiplos de 3, do próprio até 39;
[2° passo] Os próximos a morrer são o 1 até o 41: morrem 10;
[3° passo] Em seguida morrem o 7 até o 40: morrem 6;
[4° passo] O primeiro  a morrer é o 8 até o 38: morrem 4;
[5° passo] Depois morrem o 2, o 11 e o 25: morrem mais 3;
[6º passo] Os seguintes a morer são o 4 e o 22: morrem 2;
[7° e último passo] Morre o 35: o último a morrer.
Salvam-se dois: o 16 e o 31. "csqd"

A roda da mortandade fica assim visualizada:
3 . 6 . 9 . 12 . 15 . 18 . 21 . 24 . 27 . 30 . 33 . 36 . 39 * começo no 1
1 . 5 . 10 . 14 . 19 . 23 . 28 . 32 . 37 . 41 * começo no 40
7 . 13 . 20 . 26 . 34 . 40 * começo no 2
8 . 17 . 29 . 38 .* começo outra vez no 2!
2 . 11. 26 *  começo de novo no 2!!!
4 . 22 * começo no 4!
35 * começo no 16!
16 e 31 salvam-se; não mais se pode contar, não há mais um terceiro homem a morrer.

É isso aí gente! mas o Guima ficou frustrado por pessoa alguma haver tentado a solução. Salvo o Roger de Sena, que o fez por duas vezes e falhou, como me disse por e-mail. Até o próximo post, depois da Copa. O blogdoguima entra em RECESSO por cerca de quarenta dias, para ensejar ao Guima assistir e curtir o maior número de partidas viável. E vibrar muito  com a conquista do ****** HEXA! :-) Até lá! :)))


domingo, 23 de maio de 2010

FIFA * COPA DO MUNDO * ÁFRICA DO SUL 2010


A Copa do Mundo 2010, na África do Sul, vai começar dento de dezoito dias com o jogo de abertura “África do Sul versus México”, uma partida importante para a classificação do grupo “A”. O blogdoguima vai apresentar, neste post, prognósticos sobre resultados da Copa para ensejar a seguidores e visitantes a oportunidade de avaliação e posterior “cobrança” dos palpites do Guima, sem escores, por favor, que não sou adivinho.
A previsão obedecerá ao esquema que segue: [1] classificados para as oitavas de final; [2] vencedores das oitavas; [3] vencedores das quartas; [4] classificados para a semifinal; [5] resultados da final com nomeação do campeão, vice, 3º e 4º lugares.
DEZESSEIS SELEÇÕES CLASSIFICADAS POR CHAVE
         A.1 ÁFRICA DO SUL
       A.2 FRANÇA 
MÉXICO e URUGUAI eliminadas
                                                                                                      
B.1 ARGENTINA
B.2 NIGÉRIA
GRÉCIA e COREIA DO SUL eliminadas

    C.1 INGLATERRA
     C.2 EUA
ESLOVÊNIA e ARGÉLIA eliminadas 

D.1 ALEMANHA
D.2 GANA
SÉRVIA e AUSTRÁLIA eliminadas

E.1 HOLANDA
E.2 CAMARÕES
DINAMARCA e JAPÃO eliminadas

F.1 ITÁLIA
F.2 PARAGUAI
ESLOVÁQUIA e NOVA ZELÂNDIA eliminadas

G.1 BRASIL
G.2 PORTUGAL
COSTA DO MARFIM e COREIA DO NORTE eliminadas

H.1 ESPANHA
H.2 CHILE
HONDURAS e SUIÇA eliminadas 


VENCEDORES DO MATAMATA
                                                     
OITAVAS DE FINAL
jogo 49 NIGÉRIA
jogo 50 INGLATERA
jogo 51 ALEMANHA
jogo 52 ARGENTINA
jogo 53 HOLANDA
jogo 54 BRASIL
jogo 55 ITÁLIA
jogo 56 ESPANHA

QUARTAS DE FINAL
jogo 57 BRASIL
jogo 58 INGLATERRA
jogo 59 ALEMANHA
jogo 60 ITÁLIA

SEMIFINAIS 
jogo 61 BRASIL******HEXA CAMPEÃO
jogo 61 ALEMANHA ou ARGENTINA.....VICE
jogo 62 ITÁLIA ou INGLATERRA.....3º LUGAR
jogo 62 INGLATERRA ou ESPANHA.....4º LUGAR


De lambujem, a SELEÇÃO blogdoguima
1 júlio césar
2 maicon 3 lúcio 4 juan 6 michel bastos
5 felipe melo 8 gilberto silva 7 daniel alves 10 kaká
9 luís Fabiano 11 robinho
alteração previsível: 7 ramires

 Gostaram? Aguardo muitos comentários... 
Até depois da Copa.